quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

No Clássico Marplatense, Peñarol vence Quilmes e se garante no Super 8

Foto: Ligateunafoto.com


Vitória e classificação em pleno clássico de Mar Del Plata pela Liga Nacional Argentina de Basquete. Falo do 84 a 60 que fez o Peñarol jogar mais um Super 8 e o Quilmes terá que depender dos resultados como não joga mais pra ver se entra no Super 8....e esperar resultados alheios terá que fazer isso.
Assim como o jogo de segunda-feira, o banco do Peñarol fez a diferença principalmente com Fabián Sahdi e Massarelli sem contar no Giorgetti também. A rotação fez o Peñarol ser soberano durante quase todo o jogo no Polideportivo de Mar Del Plata.
Pra se ter logo de cara, o Gallizzi foi ficar pendurado com 3 faltas e sem falar que o Leandro Ramella aderiu uma tática que fez isso outra vez quando Campazzo jogava no Peñarol que era fazer muitas faltas e o jogo ficar mais pegado e com menos ritmo de jogo...o que talvez iria influenciar. Nem adiantou Ramella não querer que seu tempo fosse ouvido e nem nada, o domínio Miralyita foi supremo na noite de ontem(já que estamos na quinta-feira já).
E mais uma vez, me deu uma ótima impressão do JR Giddens....e ele é meio físico, me lembrou o Sam Clancy com menos peso. O americano que é recente contratação do time do Peñarol...agradou muito viu, tá querendo mostrar serviço embora o certo é esperar mais pra se opinar.
14 a 11 num primeiro quarto pegado, num primeiro quarto com nível bem baixo e jogo mais dessa forma, Peñarol na frente.
Aí no segundo quarto, o que fez valer a vantagem Miralyita sobre o time cervecero? A rotação! Surge assim como segunda-feira as aparições de Franco Giorgetti, a aparição do Giddens, a aparição do Sahdi e as bolas de 3 com mais confiança vindo do Luciano Massarelli. A vantagem só aumenta e no intervalo, 44 a 32 a favor do Peñarol.
Na volta do intervalo, enquanto Baxley tentava puxar o Quilmes pra reação e aí me lembro da fala do "Tulo" Rivero onde diz que não se preocupava se o Baxley fosse cestinha ou não porque dava pra ganhar. Nem adiantou Baxley tentar puxar a reação, pois o Peñarol com Giddens e com Leo Gutierrez chegou a 51 a 34, até foi pra 20 pontos de frente em vários momentos.
No último quarto, até que o Quilmes tentou baixar essa vantagem com jogadores pendurados em faltas e sem quase rotação....só que nada feito e no final de jogo, um show da garotada em quadra sendo utilizada a cada lado. Vitória do Peñarol e vaga para o Super 8, e o Quilmes que aguarde no que vai acontecer pra conseguir entrar no Super 8.
Cestinhas do jogo? Peñarol teve 14 do Fabián Sahdi, 10 do Boccia e do Giddens. Já o Quilmes teve Baxley com 22 pontos e 12 do Diego Romero.




PS1: E no outro jogo da noite, teve Sionista ganhando do Estudiantes de Concordia: http://basquetplus.com/articulo/estudiantes-cay%C3%B3-en-paran%C3%A1-y-complic%C3%B3-sus-chances (link via Basquet Plus)
PS2: E depois do jogo, veio a anunciação do Pittman parar a carreira, ou seja se aposentar do basquete. Pittman que fez muito pelo o basquete, embora para mim a melhor época dele foi quando jogava no Atenas de Córdoba bem anos atrás.

Na LNB Argentina, Gimnasia Indalo atropela o Boca e segue com chances do Super 8

Foto: Prensa Gimnasia


As chances elas existem a favor do Gimnasia Indalo, já a do Boca parece que a vaca acabou deitando. A maneira que dentro de Comodoro Rivadavia os comandados de Gonzalo García jogaram com o 101 a 76 bastante contundente contra o Boca e seus problemas até de opção de banco.....foi algo impressionante.
Teve a batuta do Nico De Los Santos, teve a batuta de Lionel Schattmann que desde a época de Lanús sempre foi um chutador nato e ontem brilhou a estrela dele ainda mais como cestinha e no terceiro quarto fazendo a vantagem aumentar.
No primeiro quarto, até que o Gimnasia Indalo foi abrindo 7 a 0, mas depois durante o próprio quarto com Calderón, com Isaac Sosa e até com Fabián Ramirez Barrios o time xeneize virar e terminar na frente com 20 a 16 para os de Ronaldo Córdoba.
No segundo quarto de jogo, surge o banco de cada lado ou seja a rotação de cada uma das equipes onde com Schattmann chutando tudo o que sabe, com Clancy domando no garrafão além de forçar o Boca a não penetrar no garrafão fez com que a mudança acontecesse no jogo e a virada também e um 43 a 34 no intervalo a favor do Gimnasia Indalo.
Na volta do intervalo.......praticamente 1 time só jogo e o outro não saiu do vestiário no modo de dizer. O Boca simplesmente sumiu do jogo, viu Schattmann ter um aproveitamento imensurável nas bolas de 3, viu De Los Santos passear em quadra, viu Federico Aguerre contra sua ex equipe se soltar demais e pontuar muito. Vantagem que só aumentou e no último quarto praticamente era administrar e botar todos pra jogar e uma vitória num passeio enorme.
Gimnasia Indalo enfrenta o Weber Bahia Estudiantes, vencendo as duas tem chance de entrar no Super 8 de Santiago Del Estero. Já o Boca....tá fora.
Cestinhas do jogo lá no Sócios Fundadores? Gimnasia Indalo teve Schattmann com 29 pontos, 23 do Aguerre e 16 do Pablo Orlietti. Já o Boca Jrs teve Fabián Ramirez Barrios com 21 pontos, 17 para Faggiano e 10 para Copello.

Na LNB Argentina no clássico Juninense, Stewart decide e Argentino vence Ciclista

Foto: Daniel Poggi(@poggi_daniel no twitter)


Peço até desculpas pelas demoras nos posts aqui....é muita movimentação, é computador que não funciona e ai até ficamos cansados aqui, só que post é post.
Um clássico juninense simplesmente decidido em final de jogo, Argentino de Junín ganhou por 74 a 68 do Ciclista de Junín. Só que antes de falar do jogo em si, tem que se falar do que foi relatado fora dele...numa ótima postagem do Deporte de Junín: http://deportedejunin.com.ar/perdimos-todos/
Estou falando de público visitante em ginásio onde cabia pouca gente, e ainda após o jogo a situação ficou tensa com direito a feridos e por muito pouco não ficou pior. Resolveram vender para visitantes o jogo no ginásio do Ciclista de Junín. Foi algo lamentável, e pior é não garantirem a segurança adversária também.
Agora falando do jogo......o Argentino de Junín chegou a abrir 7 a 2, mas no quarto inteiro ficou completamente equilibrado quando Patrício Rodriguez entrou no jogo. Ficou só 16 a 13 a favor dos comandados de Ariel Rearte.
No segundo quarto, o equilíbrio meio que se manteve o mesmo....e no intervalo quando o Ciclista abriu vantagem, o Fernando Funes fez o favor de empatar tudo na última posse do quarto. 35 a 35.
Na volta do intervalo, o Ciclista com Price e Hernandez fizeram abrir vantagem mas depois durante o quarto o Argentino de Junín tentou estar nessa, apesar do 57 a 53 onde tudo se definiria no último quarto. No último quarto surge, a reação do Argentino quando Daniel Stewart tomou conta da partida e decidiu o jogo de forma implacável passando a frente faltando 1 minuto e pouco e o fechamento da partida ser todo a favor de quem estava atrás em grande parte do jogo, mas que no final fechou melhor em cima do time do Ciclista.
O Argentino de Junín tá classificado pela combinação dos resultados, conforme acabei de ver aqui.
74 a 68 eletrizante dentro de quadra e fora dele....bem lamentável conforme o Deporte de Junín explicou muito bem em seu brilhante post.
Cestinhas do jogo? Argentino teve 21 pontos do Daniel Stewart, 15 do Alessio, 12 do Cangelosi e 10 do Fernando Funes. Já o Ciclista teve 16 pontos do Patrício Rodríguez, 14 do Kevin Hernandez e 10 do Jeremy Price.

Na Sul-Americana, Atl. Nacional e River não saem do empate

Claro que falo do 1 a 1 da partida de ida no Atanásio Girardot lá em Medellín, onde infelizmente desta vez não teremos foto aqui pra ilustrar o post.
Uma partida na qual, é legal quando se vê as duas equipes atrás da vitória e atrás do resultado positivo que seria ganhar o jogo. Quem tem visto o River jogar por aí, sabe que os comandados do Gallardo adoram jogar e deixam o adversário jogar, até na Argentina foi assim recentemente até em jogos onde em falhas resultou-se em pontos perdidos.
Em grande parte do jogo, até a visão tática era bem essa daqui: https://twitter.com/david_delapena/status/540311608598487040
A primeira etapa de jogo lá na Colômbia, não tivemos grandes chances apesar do time colombiano ter chegado em cima em cobrança de falta onde quase que Barovero falha, uma outra chance quando já estava 1 a 0 quando Barovero espalmou e o gol do Berrío onde tudo começou num passe errado do time do River que resultou em contra-ataque para Berrío receber e bater cruzado pra fazer o 1 a 0 no placar de uma primeira etapa que foi dessa forma.
E a segunda etapa? O River Plate voltou melhor e em cima atrás do empate. Com Téo Gutierrez, com Pisculichi, com Mora e com Sánchez. O River até antes do gol escapou de tomar o 2 a 0 com uma cabeçada do Pérez foi na trave e saiu.
Aí chega o empate do River Plate quando Pisculichi chuta de fora da área e simplesmente o Armani falha em bola defensável, 1 a 1. Depois disso? Jogo ficou lá e cá com as duas equipes atrás da vitória numa partida que ficou bem legal de assistir. Barovero defendendo bola, Funes Mori cabeceando e passando perto, Cardona chuta a bola e passa perto.
Notaram que as duas equipes tiveram chance da virada ainda mais quando a partida ficou agitadíssima? E nem sabia que o Solari que tá jogando no River Plate é o primo do Santiago Solari(aquele que era do Real Madrid).
Semana que vem, é Monumental de Nuñez e o jogo pegando fogo, nada está decidido claro.