quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

No NBB com direito a muita facilidade, Flamengo bate Paschoalotto Bauru

Foto: Celso Pupo/ Fim de Jogo





Estreia de Ronald Ramon, queda de parte da iluminação do Tijuca, quadra que ficou bonita em solo carioca......situações que fizeram parte da facilidade originada e beirada a passeio na vitória rubro-negra sobre a equipe bauruense por 85 a 69 na partida que resolvi acompanhar da noite no NBB. Tem dias que não rendemos o mesmo e disso é fato.
Sobre a situação bauruense de faltar vontade, qualidade de alguns, e outros que não tem jogado nada e só estão devendo: A temporada bauruense é de um time com poucas atuações boas, algumas pro gasto e algumas abaixo da média e cheia de asneiras feitas juntadas pela diretoria e pela a própria equipe que até fazem afastar o torcedor da Panela de Pressão por ver que o time não inspira confiança ou quando inspira é bem de vez enquanto. E você vai esperar o que de gente que se fizer críticas, se olha com cara feia, se deixa de fazer entrevista ou só falta te jantar como se fosse uma picanha na sua frente? Bauru nesta temporada, faz a famosa derrocada onde a diretoria é responsável e como apostar em jogadores onde o sono é tamanho? Paulinho Boracini já deu o que tinha que dar, Léo Meindl então nem se fala.....parece conto do vigário total e até indo pra jogadores como Alex que andam devendo basquete a um tempão. E a culpa era do Guerrinha?
Aliás neste caso de culpar treinador tal, me faz lembrar a situação em Mogi que simplesmente é a mesma sobre os jogadores cansarem do Paco García e não renderem o mesmo com o Padovani atualmente, há coisas que ou se muda ou realmente se muda, porque ninguém aguenta mais certas coisas em Bauru.
E o Mengão? Tudo indica que a equipe rubro-negra deve chegar até ao primeiro posto onde decidiria o playoff em casa e faria uma final no Rio da mesma maneira e apesar de não botar fé em jogadores(botar fé em Rafa Luz e em JP Batista é de doer, mas tem rubro-negro que acha que eu deveria puxar saco e ir de fla-press por aqui), de ver o Neto errar com Marquinhos no banco logo de cara e ao mesmo tempo ver que Ronald Ramon vai ajudar demais.
E o jogo? Jogo que teve um primeiro quarto equilibrado com a equipe bauruense começando a abrir 6 a 1 com direito a jogo interno exploradíssimo, mas começou as rotações e o Flamengo emplacou no jogo até nos chutes de fora. Mas o equilíbrio continuou a ponto do quarto terminar em 17 a 17 no que se esperava.
No segundo quarto, foi que as coisas começaram a ir melhor para o lado rubro-negro. Marquinhos em quadra, equipe bauruense botando o banco que não estava na mesma sintonia que a equipe inicial e aí o baile de basquete começou a acontecer em solo tijucano/Carioca. 16 a 0, em 5 minutos de quarto.......acho que explicam algumas diferenças seja defensivas, ofensivas e até de INTENSIDADE entre as equipes para bom entendedor.
A vantagem chegou a ficar em 19 pontos, caiu pra 12 até que ocorreu a queda de luz em parte da iluminação, mas no final indo para o intervalo 47 a 30 com direito a última posse de bola e o Flamengo conseguindo bola com o Meyinsse.
Na volta do intervalo, o Paschoalotto Bauru mesmo não jogando nada chegou a tirar diferenças e até com um Flamengo mais administrador de placar do que jogando a todo o vapor. E quando o Paschoalotto Bauru beirava a tirar vantagem, vinha algum erro e aí em 2 ataques consecutivos sempre se achava um rubro-negro livre para fazer penetração, bola de fora e demais opções de ataque para manter a vantagem.
No último quarto, o jogo ficou bem por ai, e o Flamengo de novo foi pra vitória e pra facilidade que originou tudo isso. Foi só colocar a garotada e mais uma vitória pra vice-liderança do NBB onde deve chegar ao primeiro colocado em questão de tempo enquanto a equipe bauruense segue naquela que em grande parte da temporada já acontece e que se bate na tecla.
Cestinhas do jogo? Lado rubro-negro teve 13 pontos do Marquinhos, 3 jogadores com 11 pontos(Meyinsse, Rafa Luz e JP Batista) e 10 do Robinson. Já o lado bauruense teve 18 pontos do Hettsheimeir, 16 do Ricardo Fischer e 10 do Paulinho Boracini.
E os outros jogos do dia? Macaé que tinha começado bem o jogo, tomou a virada durante a partida e Franca venceu por lá por 89 a 74 e Rio Claro segue OSCILANDO E SEM EMPLACAR, conseguiu perder pra Liga Sorocabana por 65 a 59 em Sorocaba.

Na LNB Argentina, Ferro vence Weber Bahía Estudiantes

Foto: LNB Contenidos





E logicamente antes do 85 a 73 que deu Ferro jogando no Héctor Etchart contra o Weber Bahía Estudiantes, quero destacar a transmissão do Streaming do Ferro que estava ótima. Mas sabe porque estava ótima? Martín Casabé e Matías Figliolia(turma do Triple Xeneize) que já estiveram em jogo o San Lorenzo e do Ferro outra vez, estiveram de novo na ação do jogo de ontem.
O Ferro veio melhor depois do intervalo e foi pra vitória contra o Weber Bahía Estudiantes de Sebástian "Sepo" Ginóbili e disso se notava pra quem se ligou no jogo. O que senti falta foi de um jogo desse e a época de Rádio Conectividad com La Zona Pintada(Alejandro Sonich, Alejandra Bondar, Agustina Cordo, Gabriel Bondar, Gastón Albornoz, Leo Bondar e toda a equipe que passava quando o Ferro jogava o Torneio Federal, quase toda sexta-feira rolava jogo deles e numa transmissão dessas se via o quanto o Ferro Carril Oeste é time de história na Argentina assim como nós aqui no Brasil valorizamos a história francana só pra dar um exemplo) onde caberia e combinaria certíssimo.
Passado meu momento saudosista na postagem, falamos da partida onde tivemos um primeiro quarto equilibrado que nas 2 bolas do Martín Fernández fez o time de Bahía Blanca cair na frente por um 17 a 11 no fim do primeiro quarto.
No segundo, se via o Ferro perdido com a defesa de Sepo Ginóbili e a garotada do Weber Bahía na mescla com os estrangeiros, até me fez lembrar o Uniceub Brasília na nossa Liga aqui que esteve perdido em certas defesas. Johnson no garrafão, Fernández nas bolas de fora que continuava inspirado, assistências do Gastón Whelan(5 no total do quarto) para o Weber Bahía Estudiantes dominar o placar apesar do Ferro ter apenas deixado que a equipe de Bahía Blanca só ficasse com 2 pontos de vantagem e um 38 a 36 de lucro puro para o Ferro e a favor do Weber Bahía no quesito placar por estar na frente.
Na volta do intervalo, o Ferro voltou melhor e até fez a torcida se impulsionar no Héctor Etchart(os que estavam lá claro). A dupla Amicucci-Rasio estava tomando conta do jogo e do placar, 1 lá dentro nas jogadas e o Rasio de fora para fazer a equipe Verdolaga tomar conta do placar além de passar a frente. A vantagem ficou em 10, caiu pra 4 mas o Ferro conseguiu segurar bem o placar e somado ao tempo passando e a imprecisão do Weber Bahía era tamanha que não tinha poder de reação, estava nocauteado completamente e isso o Ferro teve amplos méritos.
85-73 e vitória para os comandados do Álvaro Castiñeira que com os estrangeiros e certas mudanças iria melhorar na competição por mais que achasse que o Castiñeira não fosse o treinador que combinasse.
Cestinhas/ Maximos Puntuadores: Ferro teve 18 pontos do Lisandro Rasio, 18 do Jonathan Maldonado, 16 do Amere May e 15 do Amicucci. Já Weber Bahía Estudiantes teve 19 do Johnson, 15 do Hernán Jasen, 12 do Matías Fernández e 11 do Levy.

Com direito a passeio, Peñarol vence Instituto na LNB Argentina

Foto: Prensa Peñarol





Falamos do confronto em Mar Del Plata, falamos de um passeio daqueles onde vale destacar a fala do Sérgio Hernandez na coletiva(ainda cumprindo a suspensão do ocorrido contra o San Lorenzo onde viu Gabriel Picatto assumir a equipe) sobre o estreante Feeley que gostaria de ver ele mais(o ex jogador do Aguada pra quem não sabe é a recente contratação e estreou ontem) e até foi elogiar o Picatto e o Figueroa(que marcou direitinho o Giddens)....se o Oveja botou um elogio assim num 89 a 66 onde o domínio do Peñarol foi absurdo e que se não tirasse o pé era contagem centenária no Islas Malvinas em Mar Del Plata......basta a gente ir pra partida onde os destaques não faltaram.
Brussino(e lembrar que já falava do talento dele desde quando ele era treinado por Nicolás Casalánguida no Regatas Corrientes e quando surgiu a ida ao Brasil pra jogar a Sul-Americana de Basquete onde no final seriam campeões, ê ginásio da ASCEB), Figueroa, Young e até Fabián Sahdi também fizeram parte dos destaques de jogo.
O Instituto de Córdoba não viu a cor da bola, só equilibrou num momento do primeiro quarto e no segundo quando Mansilla brilhou ao Instituto tentando fazer jogo equilibrado.
Mas o que definitivamente acabou com o jogo, foi um 12 a 0 no quarto de número 3 para simplesmente dar as ações ao Peñarol que dominava rigorosamente tudo e fez o jogo ficar fácil e com um passeio daqueles.
Resta botar 2 resumos ótimos sobre o jogo, da turma do Los Martines e do Basquet Plus: http://losmartinesweb.com/2016/01/regreso-con-victoria/ e http://basquetplus.com/articulo/pe%C3%B1arol-fren%C3%B3-89-66-instituto-con-el-brillo-de-brussino
Até é duro numa partida onde só 1 time jogou dizer alguma coisa, mas a contundente vitória miralyita sobre "La Gloria" deu nisso, não dá pra fugir disso e ir na objetividade do notável.
Cestinhas/Maximos Puntuadores: Peñarol teve 22 pontos do Nico Brussino, 17 do Young, 14 do Sahdi e 10 do Acuña. Já o Instituto de Córdoba teve 19 pontos do Mansilla e 10 do Cowan e mais nada.

Na LNB Argentina, Olímpico vence Boca na La Bombonerita

Foto: LNB Contenidos




E o Olímpico de La Banda segue a sua ótima campanha na Liga Argentina, até vai se perguntar se os comandados do Fernando Duró vão aguentar o tranco e ao que consta a resposta está sendo que sim. Lidera a sua conferência e venceu o Boca num dos finais mais TONTOS do basquete Mundial, ainda mais no momento que o Boca consegue uma bola de 3 que encosta pra 1 ponto, tinha que parar com falta, simplesmente não fez isso e ainda tomou uma cesta com o pivô do Olímpico sozinho numa banheira danada e depois disso.....se viu que a partida tinha acabado. É do 88 a 85 que me refiro a uma das partidas da noite e desta vez sem o sono me perturbar como aconteceu em outros momentos e em outros jogos como ontem por exemplo que teve um San Lorenzo perdendo, um Quimsa ganhando no sufoco contra o Atenas do Romano e o Gimnasia Indalo perdendo para o Sionista.
E o jogo na La Bombonerita onde o basquete do Boca "NO SE TOCA"(viu dirigentes, EL BASQUET NO SE TOCA, compartilho a tag das redes sociais que é #elbasquetnosetoca)? Tivemos um primeiro quarto onde o Boca abriu 10 a 7 e domínio xeneize no começo com um 16 a 9 num elenco bem a moda Adrián Capelli de jogar(se nota isso, ainda mais quem olha para noções táticas de jogo).
No segundo quarto, se viu todos os primeiros ataques do Olímpico pararem na bola de 3 do Mauro Cosolito onde isso fez o placar empatar e um 19 a 19 que o Capelli parou o jogo. Capelli botou Vallejos, um garoto da base xeneize que aparece bastante na equipe principal e 2 bolas de 3 dele fizeram o Boca abrir vantagem mais uma vez além desta mesma ter sido ampliada em 10 pontos. Mas na reta final do quarto, deu tempo do "El Negro" simplesmente reagir no jogo e com direito a muito jogo interno, a vantagem caiu apenas pra 3 pontos num 39 a 36 ainda em favor do Boca no fim do primeiro tempo.
Na volta do intervalo, o Olímpico do Duró volta mal e o Boca aproveita para abrir novamente 10 pontos com direito a Kevin Hernandez no garrafão. Mas o Boca faltava em rotação e isso pesava demais quando o Olímpico pendurou eles de faltas e a vantagem foi caindo cada vez mais até passando a frente. Claro que a bandeja do Gargallo fez um 64 a 62 em vantagem, mas ainda tinha jogo na La Bombonerita.
O Boca chega a abrir vantagem no começo do último quarto, mas uma anti-desportiva do Fabián Ramirez Barrios(ex Paschoalotto Bauru) faz com quem a situação comece a mudar no jogo e o Olímpico voltou a encostar no marcador. Tudo foi para o final de jogo que apesar do Boca Jrs ter ficado na frente, o Van Lacke meteu bola importante, o Stanic no lance livre e sem contar no final MAIS TONTO contado no comecinho do post.
Olímpico de La Banda vence mais uma e o Boca volta a perder jogo que vacilou demais.
Cestinhas/Maximos Puntuadores: Olímpico teve 21 pontos do Van Lacke, 17 do Cosolito, 14 do Darren Philip e 12 do McCullough.
Já o Boca Jrs teve 19 pontos do Fabián Ramirez Barrios, 15 do Kevin Hernandez, 12 do Boccia e 12 do Weigand.

No SESI, Brasília Vôlei volta a perder. A da vez? O Minas!

PS: Infelizmente sem foto decente pra ilustrar a postagem, prefiro não dar trela pra certos do que qualquer coisa, pra ser claro.







É do 3 sets a 1 que em pretensões normais, beira a normalidade pelo o andar que cada um sustenta. O Minas é o andar de cima contra equipes que brigam por título enquanto o Brasília Vôlei deve confirmar mais um playoff e mesmo assim tinha feito jogo duro no turno em Belo Horizonte e nesta terça até que não jogou mal as comandadas do Manu Arnaut.
Até os relatos eram de um ginásio bem diferente após o tenso ocorrido de sexta passada com a Paula Pequeno mandando torcedor de forma lamentável a calar a boca naquele gesto tradicional que todos sabem qual é. E quem sou eu pra duvidar de relato in loco não é? Assim é.
Agora quem acabou com a partida, mesmo sendo responsável por erro de rodízio que deu ponto de graça para o Brasília Vôlei foi ela que jogava na sua casa e sempre que jogou em Brasília se falou nisso, não tem uma Superliga que se passa em branco(é igual quando Nezinho vai pra Brasília jogar contra a ex equipe) foi a Tandara, a jogadora que é boa de bola mesmo.....simplesmente virou as bolas que tinha que fazer e carregou o Minas pra vitória no SESI em Taguatinga.
Sobre o jogo, o Brasília chegou a começar a todo o vapor....embora tinha que tentar manter isso se quisesse ganhar a partida. Mas esse vapor baixou e com isso o equilíbrio se manteve com show de rally´s e muito mais onde a decisão do set ficou para a reta final onde o Minas foi competente e fechou em 25 a 22 para as comandadas do Paulo Coco.
No segundo set, parecia que tudo se inverteu. Minas começando a todo o vapor, mas o Brasília Vôlei foi tomar a dianteira com direito a muita mudança do banco e Macris inspirada nos levantamentos, 15 a 11 apesar do Minas ter reagido no placar que fez encostar tudo de novo. O Minas chegou a virar o marcador, via a Tandara virando bolas toda hora até no relato do rádio mas o poder de reação do Brasília Vôlei chegou a ganhar set e com a Paula Pequeno no ace para o 25 a 22 e tudo igual em sets.
Terceiro set, o Brasília abre 10 a 5, mas surge a Carla, surge a Carol Gattaz, surge a Tandara virando bolas em dia de Paula Pequeno e a virada do Minas pra dominar o set foi notável apesar de abrir um 24 a 21 onde perdeu 2 sets points mas no terceiro não se perdoou e 2 sets a 1 para a equipe minas-tenista com direito a 25 a 22 mais uma vez.
No último set da partida, o Minas acabou com o jogo do meio pra frente no set onde o gás tinha acabado do Brasília Vôlei e nem o banco adiantou alguma coisa do lado das comandadas do Manu Arnaut e a derrota veio. O Minas vence mais uma na Superliga Feminina.
Próximos jogos das equipes? Brasília Vôlei tem o SESI na sexta-feira em jogo decisivo lá na Vila Leopoldina enquanto o Minas pega o Pinheiros.
E notável que o prêmio Viva Vôlei iria pra Tandara, algo que pra quem não é familiarizado com o Vôlei acontece no final de jogo pra melhor jogadora e se o jogo é televisionado até você pode votar pra eleger a melhor.