quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

No NBB, Fla usa último quarto e vence a Liga Sorocabana no Tijuca

Foto: Vitor Cachoeira




A Liga Sorocabana até dá trabalho no Tijuca, mas no final das contas o Flamengo se utiliza de um ótimo último quarto onde predomina a superioridade de elencos para vencer o jogo, é do 81 a 74 no solo carioca que o Blog fala na postagem.
Jogo que foi da opção do rádio, sim senhor.....o rádio com a Rádio Globo no Rio acabou apresentando mais uma opção no rádio esportivo do NBB nesta temporada e até terá a atualização da relação de rádios famosa daqui, pra quem não sabe deste enorme detalhe.
Se teve homenagem, se teve gritos homenageando a Chapecoense? Teve sim senhor, como em todos os lugares e seguimentos onde teve esporte nessas últimas horas e dias e será desse jeito.
Falaremos do jogo, jogo que começou meio pegado, meio truncado e enquanto Marquinhos carregava o Mengão, do outro a Liga Sorocabana no jogo mais simplório possível tentava equilibrar e até conseguia com Castellón e com o Lucas. Até o velho problema do placar no Tijuca andou acontecendo e fez o jogo dar uma atrasadinha, mas o jogo seguia até equilibrado durante todo o quarto e com direito a Liga Sorocabana se acertando demais no jogo, a bola de 3 do Ted Simões(ex Mogi, ex Pinheiros) fez com que a equipe do Rinaldo simplesmente deixasse tudo igual e o quarto terminasse empatado em 19.
No segundo quarto, o quarto fica equilibrado e mesmo com pouca rotação o Flamengo tinha que se virar de alguma forma. Até que Ricardo Fischer que estava em quadra, encaixa ao menos ali 2 bolas de 3 que faz os comandados do José Neto abrirem vantagem e no providencial, para um 40 a 33 após grande parte do quarto estar no famoso equilíbrio. Flamengo na frente na ida ao intervalo no Tijuca.
Na volta do intervalo, pra quem acha que o placar iria se estender, não foi isso que aconteceu. A Liga Sorocabana continuava dando trabalho, continuava fazendo o jogo dela e mantendo o placar não tão distante da equipe rubro-negra, alias isso já acaba na mentalidade sorocabana sendo o famoso satisfatório ainda mais em jogo onde as vezes dá pra chegar no algo a mais, só que nesse contentamento que acaba virando aplausos....ocorre dessa maneira. Até que JP Batista apareceu no jogo, no famoso jogo interno e sendo destaque para manter o Flamengo na vantagem necessária no último quarto e um 60 a 52 antes dos 10 minutos finais.
Até que o Fla apertou o passo e a Liga Sorocabana não aguentou o famoso tranco, não pode sair das cordas e apesar da famosa troca de cestas que só agradava ao mengão....o Flamengo abriu a vantagem, com Olivinha, com Ronald Ramon e só foi liquidar a fatura no final para a vitória sobre a Liga Sorocabana que até então não estava em jogo fácil assim, se o Fla achar que pode jogar contra o gasto contra equipes mais superiores que ela, vai sofrer bastante e sem empolgações. Bem que o título da postagem já dizia sobre o Flamengo usar o último quarto pra isso.
A Liga Sorocabana que terá Macaé no sábado no jogo lá em solo macaense e sem transmissão de nada, enquanto o Flamengo terá um televisionado de sábado contra o Paulistano além de várias rádios(alias falei no Paulistano.....venceu Macaé por 96 a 84 e talvez sábado estreie o novo reforço argentino que lembro dele quando jogava no Olímpico e no Sionista, falo de Daniel Hure que é uma aposta no escuro que a turma da Rua Colômbia andará fazendo, e palavra de quem acompanha a Liga Argentina). Querem saber os cestinhas de jogo? Anota aí: Flamengo teve 22 pontos do JP Batista, 21 do Marquinhos e 12 do Olivinha. Sobre Marcelinho e seus 10 mil pontos que muitos estão fazendo o famoso merchan, logo logo ele chega, é questão de tempo.
Já no lado da Liga Sorocabana teve além dos elogios do José Neto no fim de jogo quando ele o falava ao Gustavo Henrique repórter da Rádio Globo do Rio também teve 18 pontos do Ted Simões, 16 do Argentino Enzo Cafferata e 14 do Castellón.

Resolução no final, Mogi vence Weber Bahía e é campeão da Sul-Americana

Foto: FIBA Américas




Já estamos na quinta-feira, até em momentos assim imaginaria se estivesse in loco além da experiência de conhecer cidades e de fazer parte daquilo independente se fosse a primeira ou a última vez......pra quem é mogiano, ao contrário de outra noite que demorou a dormir devido ao choque que o mundo sentiu com a situação da Chapecoense, nesta vai demorar a dormir de alegria. Em momento onde não parecia ter clima algum para o esporte, "Bahienses" e Mogianos premiaram um jogo 3 que poderia ter saído pra qualquer lado igual os 2 jogos em Mogi e até a série podendo ser alongada, as duas equipes fizeram de um jogo eletrizante onde vale salvar os instantes finais e guardarem eles a um momento que o esporte anda atravessando.
Uma final pra premiar a quarta a noite, pra premiar e nos deixar com ânimo, significando que a vida tem que continuar seja ela no quesito esportivo ou no quesito vida que não é fácil pra ninguém. Se em outro ano o Fortín Rojinegro é de célebre lembrança ao Uniceub Brasília por conquistar título da Sul-Americana, para o torcedor mogiano o palco será o ginásio Osvaldo Casanova em Bahía Blanca, palco do título mogiano sobre o Weber Bahía.
Guerrinha disse a LU2 Rádio de Bahía Blanca que os finais de jogo fizeram a diferença na série, o Juan Carlos Meschini que é comentarista em Bahía Blanca(na rádio LU2) além de comentar jogo na Tyc Sports disse a mesma coisa, via o pessoal da Directv Sports falar sobre os finais de jogo e todos num consenso com relação ao que verdadeiramente se resolveu no quesito jogo. A experiência de jogadores carimbados contra uma garotada de ouro que ainda dará muita liga e que não ficará nesse choro incontido de fim de jogo e que não ficará na quase bola do Lucio Redivo que não caiu do meio da quadra.....e a experiência fez total diferença num jogo que não parecia que aconteceria isso. É do 84 a 81 na final da Liga Sul-Americana de Basquete, no título Mogiano em solo "bahiense"(quem é de Bahía Blanca lá é Bahiense). E por um momento, me fiz lembrar de uma postagem em rede social de uma das torcedoras mogianas que chegaram a estar em Bauru no ano do vice-campeonato perdendo para uma superiora equipe bauruense e até comentava embaixo que esse ano poderia ser diferente, o que acabou acontecendo.
Como foi o jogo? No primeiro quarto, Mogi com Shamell e Tyrone Curnell a pura bola de 3 num aproveitamento altíssimo e num jogo que ficou equilibrado e corrido como não pensava que teria. Com isso, 24 a 20 para os comandados do Guerrinha.
No segundo quarto, nem adiantava todo mundo ficar reclamando de arbitragem, pois não procedia a nada. Mogi cochilou durante grande parte do quarto, enquanto Lucio Redivo não estava naquele dia bom, veio as presenças do Juan Pablo Vaulet e do Fjellerup para botar o Weber Bahía a frente e abrindo 10 de frente mesmo tendo o famoso abismo de organização e de jogo naquele instante de segundo quarto. A bola de 3 do Jimmy em uma das últimas posses do quarto, fizeram com que Mogi só perdesse de 8 e no lucro, porque tinha sumido, tinha desaparecido de jogo e o espaço era todo da garotada bahiense. 44 a 36 para o Weber Bahía e os comandados do Sepo Ginóbili estavam a frente no intervalo.
Na volta do intervalo, domínio do quarto todo a favor do Weber Bahía, Vaulet jogando muita bola e sem contar no Anthony Johnson no famoso duelo com Caio Torres lá dentro. Só que com o próprio Caio Torres, com a própria bola de fora, Mogi tirou a vantagem e chegou a apenas 3 pontos antes do último quarto, 65 a 62 no fim do terceiro quarto e tudo seria definido desde então no último quarto.
Último quarto, equilíbrio o tempo todo e além da parte de gente pendurada em faltas(Levy, Fjellerup, Caio Torres, Jimmy), os últimos 1 minuto e 50 fizeram a famosa diferença no placar ainda mais numa bolaça de costas que originou cesta e falta no Caio Torres além do empate no placar.
O time mogiano mete bola de 3 com Shamell, depois Redivo falha, Larry Taylor também falha e restando 45 segundos a realidade do jogo era essa e com Mogi apenas com pouca falta pra gastar. Reposição feita, Levy mete bola de 3 onde nada foi feito e o Vaulet pega a sobra pra baixar a diferença pra 1 ponto. A tática do Sepo Ginóbili era fazer falta em qualquer jogador, só não podia fazer falta no Shamell pra ir aos lances livres que se sabia que era infalível. E isso quase que deu certo, pois se viu Larry Taylor errar lance livre, se viu Tyrone errar lance livre e até Jimmy errou os dois antes da tentativa do Redivo na bola espírita. E Mogi podia ter completado tanto o jogo no lance livre, que restando uns 12 segundos e com o placar em 83 a 81, viu o Lucio Redivo ter a bola escapando das mãos mostrando que desde o começo não era o dia do garoto. 84 a 81, mesmo com lance livre errado, mesmo com dramasticidade e a bola do Lucio Redivo(sem falta) deu no aro e o título é de Mogi das Cruzes, título na história mogiana e campeonato na mão.
Ao Weber Bahía, essa garotada é de ouro, essa garotada ainda vai ter muitos frutos a fazer no trabalho bahiense sem contar que vão aprender com esses deslizes que deixaram vitórias escaparem, já o lado mogiano que conquistou o Paulista, só não joga a Liga das Américas pela punição justa a CBB e briga por NBB também. Alias, qual lógica que tem de feitos fora ou de não disputa de certas competições fazem enriquecer a Liga local conforme um twitteiro dirigente falou asneira? É sem entender o famoso link de uma coisa com a outra.
E obrigado ao basquete/esporte nesta noite de quarta, proporcionou um jogaço, fez alegrar, fez distrair num momento que não está agradável pra ninguém a certos acontecimentos e isso é os dias de vida, sempre existe um dia após o outro onde 1 dia o clube está nas cordas e no outro dá a volta por cima e tem a felicidade recompensada. No caso mogiano que até outro dia, não chegava ou ficava no quase......isso deu a famosa volta por cima e os títulos enfim chegaram.
E fuçem ao @gentedebasquet(turma da Rádio Universal FM de Bahía Blanca) e a fala do Pepe Sánchez a ela, faz total sentido. Alias, sempre digo por aqui.....se você fuçar a internet com tempo, você vai encontrar tweets pertinentes e demais sobre o assunto que você quer saber. E no caso de Weber Bahía-Mogi também não falta análise e tweets válidos pra cada um.
Parabéns galera mogiana, título na mão da Sul-Americana de Basquete e em um lugar onde não é fácil as vitórias pois o Weber Bahía é quase imbatível dentro do Osvaldo Casanova. Que jogaço!!!
Cestinhas/Maximos Puntuadores: Mogi teve 23 pontos do Tyrone Curnell, 21 do Shamell, 14 do Jimmy, 14 do Caio Torres e 12 do Larry Taylor. Já o Weber Bahía teve 20 pontos do Juampi Vaulet, 17 do Anthony Johnson, 11 do Jamaal Levy e 10 do Gastón Whelan.
Deu "Mogi eo" na área(fiz menção a um dos cânticos que a torcida canta, pra quem acha que é algum erro de português meu)!