sexta-feira, 24 de novembro de 2017

Estreia sem problemas: Argentina vence Paraguai, é o basquete das eliminatórias

Sofrimento mesmo foi pra encontrar um link que prestasse, o que dirá com transmissão Argentina sendo ela Tyc Sports ou Directv Sports hein(Directv então, pior ainda, é raro sendo que transmissão por transmissão o Carlos Altamirano arrebenta mesmo entre as duas, por mais que a Tyc com David Carlín faz bem também), porque no quesito estreia, no quesito jogo.....deu o esperado, deu a lógica em La Rioja com grande público para o duelo entre Argentinos e Paraguaios. Quando o passo foi apertado, a vantagem foi lá em cima e no fim o 94 a 63.
Deu para Sérgio Hernandez botar mais tempo de quadra para Fjellerup, Eric Flor, Lucio Redivo que estava em grande noite, Mainoldi e até "Penka" Aguirre também teve seus minutos em quadra. Todo mundo jogou na noite de La Rioja.
O parágrafo especial a ser separado é o capitão Luís Scola. Aplaudido por todos, deu seu show com direito a bolas de 3 de forma "encendida" e claro que temos que pegar todos esses momentos e aproveitar de fato ele em quadra, desfrutar enquanto podemos. Isso é Luís "Luifa" Scola, presente em todos os momentos e ainda tenho que ver gente com a pachorra de falar mal, que me desculpem ainda mais como quem gosta de basquete....não dá pra falar mal das atitudes de um capitão como Scola, não dá de jeito algum.
Com tanta facilidade, a gente até sai do normal e costumeiro relato de jogo, não tem tanto jeito assim. Tira o segundo quarto, que o Paraguai deu um pouco de trabalho. O Resto, ainda mais quando apertou o passo.....só deu Argentina na tranquila em demasia vitória. Domingo o bicho pega, o jogo é mais duro, é o Panamá pela frente enquanto o Paraguai tentará fazer algum milagre no Palacio Peñarol contra o Uruguai. 26 a 16 quando terminou o primeiro quarto, já na ida para o intervalo o placar era de 44 a 29 sendo que o Paraguai chegou a encostar no jogo tirando para apenas 9 pontos. No fim do terceiro quarto, o placar já estava alto e 76 a 44, fazendo o último quarto simplesmente ser cumprimento de protocolo. Argentina na estreia sem problemas.
Cestinhas em La Rioja/Maximos Puntuadores en La Rioja: Argentina teve Luís Scola com 22 pontos, 16 do Lucio Redivo, 11 do Javier Saiz e 10 do Laprovíttola. Já o Paraguai teve 14 do Peralta, 11 do López e 10 do Barreto.

"Panchi" Barrera-Batista, a dupla da vitória Uruguaia sobre o Panamá, é o Basquete das eliminatórias

Estreia deste novo formato de eliminatórias que cria até conflito com NBA, Euroliga fazendo várias equipes tendo que se virar com o que tem. O Uruguai esteve nesse meio, e teve que conquistar uma vitória sobre o Panamá num praticamente confronto direto que pode pesar lá na frente no quesito resultados e classificações de fato.
As eliminatórias da FIBA estão aí, visando 2019 e o Mundial na China, e cada um vai se virando com o que tem. Palacio Peñarol, palco igual do domingo que o Uruguai enfrentará o Paraguai e foi palco da vitória Uruguaia em cima de um Panamá praticamente completo e com peças conhecidas de fato, e embora fosse o 86 a 73 final, os comandados de Marcelo Signorelli(há que ressaltar o quanto ele tem feito esse time uruguaio ser inteiramente competitivo num nível que não se esperava tanto talvez numa análise maior) tiveram que agradecer aos céus, agradecer a dupla que decidiu praticamente o confronto e falo de Gustavo "Panchi" Barrera que estava numa noite daquelas e se virando bem ao desfalque duplo de Granger e Fitipaldo, além de Esteban Batista que voltou a jogar a nível alto na seleção uruguaia após atuações boas dentro da Americup meses atrás. A dupla ajudou demais, carregou o Uruguai praticamente nas costas ainda mais para tirar uma vantagem e um vareio de bola que estava sendo propício em Montevidéu.
Falando do jogo em si, Uruguai impreciso demais, sem se achar na partida durante o quarto todo e nesse meio, jogadores como Oglivie, Lloreda, Hicks(os dois últimos conhecem e jogam contra jogadores na Liga Uruguaia de Basquete, quantos Hebraica-Malvín ou Hebraica-Welcome não tivemos nesse meio) levavam vantagem no jogo interno sem falar na bola de 3 que fazia o Panamá abrir distâncias e dominar o jogo por inteiro. Nisso 24 a 17 para os panamenhos e sem surpresa nenhuma.
No segundo quarto, o Panamá chegou a controlar o jogo, controlou com 15 pontos de frente e tudo isso passou por Jamaal Levy, por Gaskins, pelas bolas de fora além do inferno astral que o Uruguai tinha que superar que era o garrafão nem que tivesse que chegar a ponto de botar Batista e Hátila Passos juntos em quadra(algo que nem precisou). O Uruguai chegou a encostar, a tirar um pouco essa vantagem, mas nada além disso numa primeira etapa que se é uma outra equipe.....o Uruguai estaria levando de 20, 25 pontos sem cessar. Panamá na frente, por 46 a 41 na ida para o intervalo no Palacio Peñarol.
Na volta do intervalo, a defesa dos comandados de Marcelo Signorelli simplesmente não deu chance, deu o famoso show que botou a virada no marcador, o 26 a 5 e sem falar na dupla da vitória uruguaia que só foi liquidada e consolidada no último quarto. Esteban Batista no garrafão, "Panchi" Barrera na armação, nos passes, nos pontos e isso fez com que além da virada no marcador, fizesse a vantagem surgir e o jogo consolidar de fato. Foi o melhor na noite uruguaia e esse melhor ligou a vitória que valerá demais lá na frente. Um lance pra resumir isso, Barrera-Batista a dupla da vitória uruguaia: https://twitter.com/alenb259/status/933875431312445440
Cestinhas/Maximos Puntuadores: Uruguai teve 21 pontos do Esteban Batista, 17 do "Panchi" Barrera, 13 do Santiago Vidal e 11 do Luciano Parodi. Já o Panamá teve 13 pontos do Jaime Lloreda, 11 do Jamaal Levy e 10 do Oglivie.

Flamengo vira o jogo sobre Júnior de Barranquilla e sai na frente, é a semi da Sul-Americana

Foto: Guito Moreto




Se não vai de uma forma, vai da outra. Assim o Flamengo foi guiado a mais uma vitória e a sair na frente na série semifinal da Copa Sul-Americana em que quinta que vem em Barranquilla vem a decisão que estará aberta devido ao próprio gol da equipe colombiana. Gozado é ver o time colombiano na bola aérea ser totalmente o oposto da série anterior contra o Sport, isso que é mais espantoso ainda mais em equipes que não tem nem todos acompanhando de fato.
Sem firulas, vamos falar da partida que presumiu num Flamengo pressionando nos primeiros 15 minutos e com o gol parecendo que seria questão de tempo(Uma das chances com Mancuello que foi escalado nesta quinta por Rueda), até que aos 20 minutos após esta pressão inicial surgiu o gol em favor do Júnior de Barranquilla, quando González cruzou na pequena área. Muralha não conseguiu interceptar a bola, e Téo Gutiérrez toca para o gol vazio. Alex Muralha e a sua insegurança total, mostrada a cada defesa e isso foi mais que notado por todo o comentarista e narrador que estivesse no jogo, em tempo? Muralha só entrou no fogo do jogo, porque Diego Alves se chocou num lance e saiu de campo, e nisso o torcedor esteve tão desesperado que nem queria a entrada dele sendo que nem outro goleiro tinha.
Depois do gol, o Flamengo ficou girando a bola, de um lado pra outro e pouca chegada de fato. E nisso, o Júnior quase fez o gol no chute do Chará que o Muralha espalmou e mais nada no primeiro tempo.
Na segunda etapa, o time colombiano simplesmente se abdica de jogar, simplesmente recua demais e o Flamengo teve os principais ataques pelo alto e além disso veio as alterações de Lucas Paquetá e Vinícius Jr. O gol só viria depois dessa tentativa, dessa insistência de uma certa maneira após algumas chances criadas como a cabeçada do Diego, outra cabeçada do Réver que o goleiro Viera fez uma ótima defesa se esticando todo no escanteio, o Flamengo empataria quando Juan sobe de cabeça em outro escanteio e deixa tudo igual no Maraca. E a virada veio minutos depois com mais um cruzamento, mais uma bola pelo alto que Trauco levanta, William Arão ajeita e Felipe Vizeu manda de primeira marcando um golaço, no fim esse 2 a 1 e a volta em Barranquilla onde tudo pode acontecer. A turma rubro-negra respira aliviado perante a tudo na noite do Maracanã, mengão na frente nas semifinais, nos primeiros 90 minutos desta fase semifinal de Sul-Americana.